terça-feira, março 11, 2014





O DEUS QUE CONSOLA

“BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM, PORQUE ELES SERÃO

 Deus fala a Israel pelo profeta Isaias que tal como a mãe consola o seu filho assim Ele também consola o Seu povo, aleluia! (Isaias 66.13).

A Bíblia mostra Deus consolando Ana uma mulher oprimida pelo opróbio de ser estéril.

Embora sendo a mulher amada por Elcana, seu marido, entretanto, carregava a maldição de não dar lhe dar filhos, enquanto que Penina, sua rival, tinha filhos, era uma mulher bem-aventurada aos olhos do povo.

Na sua tristeza, as escrituras dizem que Ana, “... COM AMARGURA DE ALMA, OROU AO SENHOR, E CHOROU ABUNDANTEMENTE.” (1 Samuel 1.10). E o Deus que consola, consolou Ana e como está escrito quando ela foi o seu semblante já não era triste, e no tempo determinado o Senhor lhe deu Samuel, tornando-a uma mulher bem-aventurada!

Jesus ao entrar na cidade de Naim encontra-se com um enterro. Uma mãe lamenta a perda do seu único filho, e ela era viúva. Agora só vê diante de si uma vida de solidão e tristeza, afinal é ela uma mulher sem arrimo, largada à própria sorte. Quem poderia, portanto, mudar a sua situação?

Ela nem ousa orar; ela não pede nada, apenas chora sem ter quem a console. Que palavras poderia ser ditas àquela mulher de coração despedaçado pela dor?

O quadro se muda quando Jesus se compadece dela e fala a frase que realmente fará toda a diferença: “NÃO CHORES!” (Lucas 7.13). Somente o Filho de Deus, o Deus encarnado tem poder para dizer a alguém não chores e trazer verdadeiro consolo ao seu coração, retirando a causa do pranto. E assim foi feito. A morte teve que bater em retirada diante da VIDA, como João escreveu sobre Ele “A VIDA ESTAVA NELE...” ( João 1.4). Agora a alegria transborda o coração daquela mulher, e todo o povo dá gloria a Deus pelo grande milagre ocorrido, aleluia!

Maria, a mulher da qual saíra sete demônios (Lucas 8.2), levanta-se de madrugada, ainda escuro, e vai ao túmulo onde sepultaram o seu Senhor, Aquele a quem ela tanto amava e por quem tinha profunda gratidão. Afinal, agora ela é uma nova mulher, experimenta a liberdade, já não vive mais atormentada por demônios; Ele a libertou! Ele é Maravilhoso! E o coração de Maria transborda de gratidão, por isso vai em busca do Seu corpo, a fim de derramar sobre ele especiarias que comprara como prova de seu amor por Ele.

Para sua surpresa, a pedra que fechava o túmulo onde o colocaram já não mais está lá, alguém a removeu. E Ele, onde está? Para onde O levaram? A dor agora é muito maior, ela não conseguirá levar a termo o seu intento. A única coisa que lhe resta é chorar; e ela chora...

De repente, o silencio daquele lugar é quebrado por uma voz que se dirige a ela com a seguinte pergunta: “MULHER, POR QUE CHORAS?” (João 20.15). Ela imagina que se trata do homem que cuida daquele jardim, responde fazendo um pedido para que ele informasse onde havia posto Aquele a quem ela buscava, o Seu Mestre amado, para que ela O levasse consigo.

Um nome é chamado: Maria! É o seu nome e ela bem conhece quem a chama; é Ele, é o Seu Senhor! Somente Ele a chama daquela maneira; aquela voz lhe é familiar; é o Mestre, o Raboni; é Jesus!

O choro de Maria se transforma em alegria, e quão grande é a sua alegria! Com certeza o seu coração está quase a pular do peito; é Ele, Ele está vivo e chama-lhe pelo nome; Ele cumpriu o que prometeu: RESSUSCITOU!

O evangelista Lucas ao escrever o livro de Atos dos Apóstolos, narra a história de uma mulher que morava na cidade de Jope. Seu nome era Dorcas e é a única mulher que a Bíblia registra chamando-a de discípula. Era uma mulher caridosa, que se preocupava com os pobres, especialmente com as viúvas. Mas um dia ela veio a falecer.

Aquela mulher, contudo, tinha amigos, tinha quem a amava e queriam -na viva ainda por um tempo, por isso, foram em busca de Pedro, o apóstolo na esperança de que ele fizesse alguma coisa por eles.

Pedro ao chegar àquela casa onde o corpo de Dorcas estava sendo velado, foi rodeado por mulheres que choravam lamentando a perda daquela que tantos benefícios lhes havia feito, mostrando, inclusive, o  seu trabalho ; aquela discípula deixara história (discípulos devem deixar belas histórias!).

Pedro orou, ordenou que a vida voltasse àquele corpo e Dorcas abriu os olhos e sentou-se; estava viva para alegria dos seus amigos e irmãos em Cristo! O pranto converteu-se em gozo, o que foi motivo para que muitos cressem no Senhor (Atos 9.36-42).

O Deus que fez cessar o pranto destas mulheres é o mesmo; Ele não muda; Ele permanece Deus para sempre, de eternidade a eternidade Ele é Deus e continua disposto a retirar a causa das lágrimas trazendo a alegria para os corações.

Se estás como Ana chorosa por um milagre impossível aos teus olhos, “PARA DEUS NÃO HÁ IMPOSSÍVEL.” ( Lucas 1.37). A alegria da resposta da oração vai chegar!

Se como a viúva de Naim tens filhos ou parentes que estão mortos espiritualmente, o mesmo Jesus que se compadeceu daquela mãe não mudou, Ele pode hoje mesmo se compadecer de ti, dando vida espiritual aos que estão mortos em delitos e pecados, trazendo a alegria tanto na terra como no céu, porque Ele disse que há alegria no céu por um pecador que se arrepende; Ele permanece o mesmo (Hebreus 13.8).

Se como Maria estás vivendo um momento de desilusão total, não sabendo como agir diante da situação, o que te leva apenas a chorar... chorar... chorar, Ele vai chegar! Ele vai chamar pelo teu nome e a causa da tristeza profunda irá embora. A alegria retornará a tua vida, porque Ele vive! Ele está vivo para sempre! (Apocalipse 1.18). Ele mudará o quadro da tua vida na madrugada da ressurreição!

Se, todavia, como os amigos de Dorcas estás a chorar lamentando a morte espiritual de alguém que um dia fora discípulo de Jesus, ânimo, não desanimes; o Espírito de Vida chegará em tempo e a Vida voltará a quem está morto! A ressurreição vai acontecer certamente. O Deus que deu vida novamente a Dorcas (vida física), é Poderoso e capaz para dar tanto vida física quanto vida espiritual aos mortos, aleluia! O morto não continuará morto; o comando será dado a qualquer momento e tudo se fará novo, para glória de Deus! Tão somente creia e interceda.

Um dia como Igreja estaremos vivendo na cidade onde nunca mais haverá pranto, aleluia, a nova Jerusalém! E ali estaremos para sempre com o Senhor e Ele mesmo enxugará dos nossos olhos toda a lágrima! (Apocalipse 21.4).

MARANATA!

 

Um comentário:

Anônimo disse...

Que Palavra Profética! Glória a Deus pela sua vida, irmã Lídia! A paz do Senhor! Abçs, Gláucia