quarta-feira, setembro 21, 2011

PEREGRINOS E FORASTEIROS


“AMADOS, EXORTO-VOS, COMO PEREGRINOS E FORASTEIROS QUE SOIS...” (1 Pedro 2.11)
“Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou...”
Uma das grandes diferenças entre a IGREJA que vai subir e a igreja que vai ficar é exatamente essa: os que formam a NOIVA estão se comportando como peregrinos e forasteiros neste mundo; encontram-se de passagem por um tempo; não estão apegados ás coisas da terra, enquanto que a outra procura cada dia mais se envolver com as coisas de baixo, busca as coisas da terra; sua visão de mundo é ainda para longo tempo, por isso tem que garantir a sua permanência por aqui, pois.
O peregrino vai caminhando em busca do seu lugar; ele sabe que nada e ninguém o poderá deter na jornada, porque, afinal de contas, as coisas do lugar por onde ele passa e até vive por um certo espaço de tempo, são passageiras; o objetivo dele é mais além; seu foco é algo que não é material, efêmero, mas eterno; ele sabe bem o que anela o seu coração, esse coração que não está apegado às coisas do lugar onde ele vive até que chegue a hora de entrar na sua verdadeira pátria, aleluia!
O forasteiro é alguém de fora daquele lugar onde se encontra e como tal é reconhecido; ele é um estrangeiro, portanto, ele é diferente, e como. Observe que mesmo estando em um país que não é o seu há muito tempo, o estrangeiro não consegue mudar as suas origens e é reconhecido como uma pessoa que não pertence aquele lugar.
Em se convivendo com o estrangeiro pode se perceber quão grande é a diferença, tanto na linguagem, vocabulário; tem dificuldade de expressar certas palavras do idioma local; a alimentação é diferente de alguma maneira; o modo de se vestir o faz ser reconhecido, enfim, ele é diferente do meio onde vive.
E, em certos casos, é ele discriminado. Quando estivemos no Japão pudemos sentir o quanto as crianças brasileiras que ali estudam sofrem discriminação, embora sejam descendentes de japoneses, contudo eram tratadas com rejeição e até agredidas fisicamente. E qual era a razão? Eram estrangeiros ali.
A IGREJA é rejeitada no mundo e tem que ser. Jesus disse:
“SE VÓS FOSSEIS DO MUNDO, O MUNDO AMARIA O QUE ERA SEU; COMO, TODAVIA, NÃO SOIS DO MUNDO, PELO CONTRÁRIO, DELE VOS ESCOLHI, POR ISSO O MUNDO VOS ODEIA.” ( João 15.19).
E ainda:
“ELES NÃO SÃO DO MUNDO, COMO TAMBÉM EU NÃO SOU.” ( João 17.16).
Uma coisa que também me chama a atenção quando se trata de um peregrino, forasteiro, viajante rumo ao seu lugar de origem, é que como alguém que está de passagem ele não pode acumular muita coisa, porque fica difícil para carregar. Imagine um peregrino, sempre a caminhar, parando apenas para descansar, se alimentar, dormir, tendo que conduzir um grande matulão com coisas que ele acha interessando à medida que caminha; imagine-o a arrastar um tremendo reboque cheio de coisas que foi adquirindo na sua jornada. De que maneira vai ele conseguir subir as montanhas que estão na estrada? Como enfrentar os precipícios e dificuldades do caminho? Ele deve conduzir apenas o que lhe for necessário; nada de excessos para que não venha a impedi-lo de correr na hora em que for preciso.
Façamos uma análise introspectiva amados e vejamos como anda a nossa vida se somos peregrino e forasteiros, conforme afirma a Santa Palavra de Deus.
Vamos tomar cuidado para não nos acomodarmos como Ló que, embora morando em Sodoma há muito tempo, os homens da cidade se referiram a ele:
“...SÓ ELE É ESTRANGEIRO, VEIO MORAR ENTRE NÓS...” (Gênesis 19.9).
Onde está o nosso alvo? O que pretendemos realmente? O que estamos carregando na nossa bagagem, coisas que necessitamos para a viagem que empreendemos ou lixo do mundo onde estamos? Conduzimos coisas espirituais ou sentimentos maus que nos fazem andar encurvados por causa de tanto peso?
Se estamos conduzindo apenas o necessário para a viagem não estamos de modo nenhum sobrecarregados e por isso, podemos correr “com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus...” ( Hebreus 12.2).
Está na hora de se desfazer daquilo que nos tem feito andar olhando para baixo por causa de tanto peso; já está passando do tempo de deitar fora todo o lixo acumulado ao longo da caminhada, e depressa, em nome de Jesus. O acúmulo de coisas que não prestam na vida de alguém é arma de destruição e como!
“EXAMINE-SE O HOMEM A SI MESMO...” ( 1 Coríntios 11.28).
E o apóstolo Pedro nos exorta a que, como peregrinos e forasteiros: “A VOS ABSTERDES DAS PAIXÕES CARNAIS, QUE FAZEM GUERRA CONTRA A ALMA.” ( 1 Pedro 2.11).
É urgente obedecer à Palavra de Deus! Vigiemos com as paixões carnais, e elas não dizem respeito somente aos pecados de impureza e imoralidade, absolutamente! Há muitos envolvidos com as paixões carnais da cobiça, da avareza, da soberba, do poder humano.; só mesmo a graça e a misericórdia de Deus!
Peregrino tem que estar livre, porque a qualquer momento ele poderá ser levado para a sua pátria – a Jerusalém celestial!.
Maranata!

Um comentário:

ALEXANDRE disse...

IRMÃ LÍDIA, O PEREGRINO TAMBÉM SENTE MUITA SAUDADE DE SUA PÁTRIA,POIS SABE QUE QUANDO LÁ RETORNAR, IRÁ TER ALGUÉM QUE FICARÁ FELIZ COM SUA CHEGADA E QUE O LUGAR ONDE IRÁ PERMANECER PARA SEMPRE É INCOMPARAVELMENTE MELHOR DO QUE ELE SE ENCONTRAVA.POR ISSO QUE AS VEZES TEMOS AQUELA SENSAÇÃO NA ALMA E NO CORPO, QUE AS COISAS POR AQUI SÃO ESTRANHAS E QUE REALMENTE NOS INCOMODA E NOS INQUIETA.PRECISO ME LIVRAR DE ALGUMAS BAGAGENS E SEGUIR REALMENTE,COMO PEREGRINO E FORASTEIRO. QUE DEUS ME AJUDE!