quarta-feira, abril 23, 2008

OS ÚLTIMOS SERÃO PRIMEIROS

“... OS ÚLTIMOS SERÃO PRIMEIROS, E OS PRIMEIROS SERÃO OS ÚLTIMOS.” ( Mateus 20.16).
Quando lemos a narrativa do evangelista Mateus sobre a parábola dos trabalhadores da vinha, podemos ser tentados a avaliar a atitude do dono da vinha ao efetuar o pagamento dos contratados.
Na nossa ótica humana e meramente egoísta, só podemos ver de acordo com os nossos interesses particulares, e, está comprovado de que esta não é a ótica de Deus.
O dono da vinha assalariou homens logo pela manhã, ainda cedo, e acertou que os pagaria certo determinado preço pelo dia de trabalho. De igual modo fez com aqueles que ele contratou as nove horas da manhã, bem como ao meio-dia e ao cair da tarde, ou seja na última hora de trabalho.
Ao final do dia, quando a hora do acerto de contas chegou, Jesus disse que o dono da vinha começou pelos últimos trabalhadores e não pelos primeiros, o que provocou nestes um sentimento de revolta para com o patrão que os contratara.
Não contentes em apenas sentir a revolta abriram suas bocas para reclamar sentindo-se prejudicados, injustiçados até.
O homem que os assalariara respondeu bondosamente, visto que ao se dirigir a um deles o trata como “amigo”:
“... AMIGO, NÃO ESTOU SENDO INJUSTO COM VOCË. VOCË NÃO CONCORDOU EM TRABALHAR POR UM DENÁRIO? RECEBA O QUE É SEU E VÁ. ( Mateus 20.13,14).
Todos os estudiosos da Santa Palavra de Deus afirmam que a Igreja hoje é formada pelos trabalhadores da última hora, portanto, nós somos os trabalhadores assalariados ao final do dia.
Ao lermos sobre os nossos antepassados na fé, podemos observar o quanto eles sofreram por amor a Jesus. Quão admirável é a história dos nossos pioneiros Gunar Vingren e Daniel Berg. Como somos fortalecidos na fé ao lermos as experiências que eles viveram com o Senhor Jesus, como o Espírito Santo confirmava a obra de suas mãos. É simplesmente extraordinário!
Por outro lado, vemos também que os crentes viviam em outra dimensão espiritual. Os pecadores que se convertiam ao evangelho assumiam um compromisso de vida ou morte com o Senhor que lhe salvara. Estavam dispostos a abrir mão de tudo a fim de agradar Àquele que lhes comprara com o seu precioso sangue. Viviam uma vida de oração constante, eram cheios do Espírito Santo e de fé, não estavam incomodados com o “ter”, pois era mais importante “ser”, e ser como seu Mestre, aleluia!
A situação atual é bastante diferente daquela, meus amados!
Não está fácil trabalhar na seara do Mestre Amado em meio a um contexto religioso que tenta por todos os meios nos fazer parar.
Quantos estão desanimados na casa de Deus! Quantos estão abatidos e decepcionados com tudo e com todos! Quantos estão a viver unicamente com pequenina luz da fé em Jesus a brilhar, esperando tão somente serem salvos pela graça.
A luta dos trabalhadores da última hora não é contra o sol causticante do meio-dia, absolutamente! É contra as sombras da meia-noite que se aproxima tenebrosa e fria, onde já se notam os prenúncios do adormecimento total das virgens.
Temos que convir que é realmente difícil manter-se acordado, vigilante, quando tudo a nossa volta nos empurra para a indolência, para a mornidão, para o comodismo, para o conformismo...
Trabalhar para que? Dizem alguns. E assim vão se amoldando a sua vidinha na mesmice de sempre, sem obedecer a ordem que nos foi dada:
“NEGOCIAI ATÉ QUE EU VENHA.” ( Lucas 19.13).
O Senhor da vinha reconhece o esforço daqueles que, mesmo nesta hora de trevas e de esfriamento espiritual estão labutando pela fé que uma vez foi entregue aos santos.
Uma coisa, porém é mister observar: a motivação do nosso trabalho. O Senhor considera a intenção com que estamos a trabalhar na vinha.
Infelizmente há alguns que trabalham para se projetarem na organização a que estão afiliados; outros ainda trabalham para mostrar um grau de santificação elevado; outros ainda trabalham para serem recompensados pelo Senhor da vinha com bênçãos materiais, saúde; há outros também que trabalham para conquistar o poder (mas não o poder de Deus, sim o dos homens).
Nosso trabalhar na vinha deve ser motivado pelo amor ao Senhor da vinha! Lembrando de que está escrito:
“TODAS AS VOSSAS COISAS SEJAM FEITAS EM AMOR.” ( 1 Corintios 16.14). E ainda:
“.. SE NÃO TIVER AMOR, SEREI COMO O SINO QUE RESSOA OU COMO O PRATO QUE RETINE.” ( 1 Corintios 13. 1).
Trabalhadores da última hora façam o trabalho com amor, com fé, porque como está escrito:
“... TUDO O QUE NÃO É POR FÉ É PECADO.” ( Romanos 14.23).
Enfrentemos todos os obstáculos que se nos aparecem cada dia, mas continuemos a trabalhar, mesmo que os outros trabalhadores não considerem o nosso trabalho, não importa. O que nos interessa de verdade, é a avaliação do Senhor da vinha.
E quando Ele voltar e acertar contas, aí sim, veremos o resultado de tudo quanto produzimos, mesmo que não tenhamos trabalhado todo o dia, Ele nos pagará segundo o nosso trabalho, conforme prometeu. Ele é Fiel e Justo!
Aniversariantes PARABÉNS! Apocalipse 3.21




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