“E TAMBÉM SERÁ COMO UM HOMEM QUE AO SAIR DE VIAGEM, CHAMOU SEUS SERVOS E CONFIOU-LHE TODOS OS SEUS BENS”. (Mateus 25.14).
Um senhor e servos são os protagonistas desta parábola do Senhor Jesus.
O senhor um homem que possuía muitos bens, mas resolveu confiá-los aos servos. E, segundo o evangelista Mateus, a distribuição dos talentos se deu de acordo com a capacidade de cada servo, pois o senhor sabia o quanto cada um podia receber.
“A UM DEU CINCO TALENTOS, A OUTRO DOIS, E A OUTRO UM...” (Mateus 25.15).
Não há referência de que o que recebera dois ficara desapontado porque não recebera cinco, tão pouco o que recebera um.
Quantas vezes nós agimos diferente! Notamos irmãos a nossa volta, no nosso rebanho, na igreja local onde servimos que Deus entregou talentos especiais para serem trabalhados e nós ao invés de reconhecermos a nossa capacidade de recebermos menos, damos lugar ao adversário desenvolvendo sentimentos de inveja e murmuramos contra o nosso irmão. O enganador chega ao ponto de fazer com que pessoas que se dizem filhas de Deus se levantem contra o irmão para matar espiritualmente, tamanha é a inveja por causa daquilo que o Senhor deu.
Devemos lembrar sempre de que os talentos são do Senhor; Ele entrega conforme a capacidade de cada um; o que recebe deve desenvolver o que recebeu e pronto.
A inclinação da natureza carnal é sempre para nos levar à competição, a fazer comparação entre o que temos e o que o outro tem.
Não entendemos porque somos tão levados pelo engano do mentiroso e desobedecemos à Palavra quando nos manda:“TEM CUIDADO DE TI MESMO...” (1 Timóteo 4.16).
Enquanto ficamos observando o que os outros têm perdemos a oportunidade de fazer aquilo que recebemos do Senhor ser multiplicado.
Ninguém fica sem receber nada. Todos receberam alguma coisa de Deus para ser multiplicado.
Estamos no final de mais um ano, 2007.
Com toda certeza os que temem a Deus estiveram durante todo o ano na casa do Senhor louvando o Seu Nome, adorando-O na beleza da sua santidade, cumprindo suas obrigações com a igreja local (comparecer aos cultos, ofertar, dizimar...).
Os talentos significam nossas aptidões, tempo, recursos e oportunidades para servir ao Senhor, enquanto estamos na terra.
O que fizemos com os nossos talentos em 2007?
Colocamos nossas aptidões para serem aplicadas no reino de Deus todas as vezes que foi necessário? Ou as usamos somente para nosso proveito?
E o tempo, como nós o aproveitamos? Disponibilizamos do tempo que Deus nos deu para coisas que edificam? Quanto do nosso tempo foi desperdiçado com passatempos fúteis, palavras frívolas, lamentações, queixumes, murmuração ou até mesmo trabalho excessivo, sem darmos a Deus o que é de Deus?
Quanto do nosso tempo foi usado para consolar os tristes, encorajar os abatidos, confortar os cansados, dar a mão ao que está caído à margem do caminho, visitar os enfermos, socorrer o órfão e a viúva, animar os idosos confinados, exercitar atos de bondade?
Se, porventura, hoje recebêssemos uma carta-relatório do departamento de orações no céu, que percentual marcaria a nossa taça, onde são depositadas as orações como incenso? Há reservas de oração no altar de ouro?
Fazendo um balanço honesto, quanto do nosso tempo foi usado para os negócios do reino? Isso não significa deixar de trabalhar secularmente, absolutamente, mas o que consideramos prioridade no nosso labor diário.
Nossos recursos foram investidos em coisas ou em vidas? Ajuntamos tesouros na terra ou no céu? Granjeamos amigos com as riquezas da injustiça? Quanto dos nossos recursos foi semeado no reino, em evangelismo e missões? Neste ano nosso tesouro no céu aumentou tanto quanto nossas aquisições materiais?
E as oportunidades? Como as temos aproveitado? Seguimos as orientações do Amigo Espírito Santo para em cada oportunidade que se nos apareceu em 2007 fazer a vontade do Pai celestial?
Glória ao Senhor que sempre nos oferece uma nova oportunidade, aleluia!
2008 será um ano diferente eu creio assim, para cada um de nós, em nome de Jesus. Certamente aproveitaremos os talentos que o Senhor nos deu bem e melhor no reino de Deus na terra.
Deste modo quando o Senhor nos chamar, certamente ouviremos da sua boca estas palavras tão maravilhosas:
“MUITO BEM, SERVO BOM E FIEL! VOCÊ FOI FIEL NO POUCO, EU O POREI SOBRE O MUITO. VENHA E PARTICIPE DA ALEGRIA DO SEU SENHOR!” (Mateus 25.21).
Talvez alguém possa dizer: mas já não tenho condições físicas para trabalhar como antes. O importante é fazer tudo quanto nos vêm à mão conforme as nossas forças. O Senhor nos recompensará a partir da intenção do nosso coração, da nossa disposição em servir, glória a Deus. O que não agrada a Deus é o servo preguiçoso.
Sejamos diligentes e usemos nossos talentos em 2008 muito mais do que o fizemos em 2007, e tudo para glória de Deus! 1 Coríntios 10.31
Aniversariantes PARABÉNS! Salmo 90.12
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